Olinda, quero cantar
A ti, esta canção
Teus coqueirais, o teu sol, o teu mar
Faz vibrar meu coração
De amor a sonhar, minha olinda sem igual

Os blocos são a alma do Carnaval de Olinda. Misturar-se na multidão e subir as ladeiras no ritmo de frevo é, sem dúvida, a melhor parte. Para curtir a festa não é preciso muito planejamento: Viu um bloco passar? É só acompanhar. Se não gostou, você certamente encontrará outro pelo caminho.
Durante cinco dias de festa, dezenas de blocos percorrem as ruas de Olinda. Esses são meus favoritos. (Link para vídeos no nome do bloco)
Da Lama ao Caos, Do Caos a Lama

Bloco da Lama para os intimos. Ele sempre sai no Sábado de Zé Pereira e, além do frevo, rolam diversas músicas do movimento Mangue Beat. Foi fundado por Chico Science, líder da banda Nação Zumbi, que morreu um ano depois da fundação do bloco.
Como o “foco” do bloco é o mangue, todo mundo se mela de argila, não tem como escapar..Então o ideal é que você esteja em uma casa em Olinda, onde possa tomar banho depois. Ah, use roupas que não tenha muito apego.
Patusco

Ele foi fundado na década de 70 e teve várias fases. Em 2000 foi criada a banda Patusco que toca vários sambas tradicionais, como É hoje, Coisinha do pai e Vou festejar.
A bateria do bloco é muito bacana e todo mundo adora! Para quem não pode ir ao Carnaval, eles fazem shows durante o ano inteiro.
Enquanto Isso na Sala de Justiça

Esse é um dos blocos queridinhos dos pernambucanos e sai às 10h do domingo de Carnaval. A concentração é no Alto da Sé. Como o nome sugere, a ideia é ir vestido de super herói e seguir o bloco. O Enquanto Isso também tem uma das prévias mais famosas de Recife, onde as pessoas capricham muito na fantasia.
“Eu acho é pouco…É bom demais…” milhares de foliões entoam o “grito de guerra” ( gente, me sugiram uma expressão melhor que essa, sério) do bloco. Ele foi fundado na década de 70 como um protesto contra ditadura militar.
A concentração é em frente ao Mosteiro de São Bento na terça de Carnaval. O Acho é Pouco tem como símbolo um grande dragão chinês que é carregado pelas ladeiras e as cores do bloco são vermelho e amarelo.

Ele sai exatamente à meia-noite ( jura?), da madrugada de sábado para domingo de Carnaval. Ele é considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco. O Homem da Meia-Noite na verdade é um calunga, figura presente no candomblé e no maracatu nação ou de baque virado.
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