Ela não tem o mesmo apelo turístico de Havana e também, não é banhada pelo mar do Caribe e nem tem a natureza exuberante de outras cidades cubanas. No entanto, todos os dias dezenas de ônibus de turismo chegam em Santa Clara e a cidade faz parte do roteiro de quem chega em Cuba com o objetivo de saber mais sobre a revolução.
Santa Clara foi palco da última batalha da revolução cubana. Foi ali que, em 1958, o governo de Fulgencio Batista foi derrubado. Ali, estão enterrados o corpo de Che Guevara e outros guerrilheiros. Entre eles está o companheiro de viagens do Che, Alberto Granado, que também foi retratado no filme Diários de Motocicleta.
Cheguei na cidade de taxi particular, saindo de Trinidad e não há necessidade de pernoitar na cidade. Saí cedo com um taxi particular e o trajeto demorou cerca de 2 horas.
Pelo centro existem alguns locais que não me chamaram tanto a atenção: Teatro de La Caridad, Parque Leoncio Vidal e a Catedral Santa Clara.
A minha primeira parada foi no memorial, que fica aberto de O museu funciona de terça a sábado, das 9h às 17h30 e aos domingos às 17h. O memorial funciona desde 1997, quando trouxeram os restos mortais do Che da Bolívia.
A parte do museu traz um apanhado de objetos pessoais dos guerrilheiros, inclusive do Che… Mas não é possível tirar fotos da parte interna.
Saindo do memorial, segui para o Trem Blindado. O trem, que estava com tropas inimigas e provisões, foi descarrilhado pelos guerrilheiros. Eles usaram escavadeiras para tirarem que tiraram os trilhos do caminho com uma escavadeira. Ali pertinho tem a sede do Partido Comunista.
Com disse, não enxergo em Santa Clara um lugar que demande tanto tempo. Por isso, segui para Remédios em seguida.
Não sabe por onde começar a planejar sua viagem para Cuba? Dá uma olhada nos outros posts:
Dez coisas que você precisa saber sobre Cuba
Viñales – O lado rural de Cuba
Cayo Levisa – Nossa primeira parada no Caribe cubano
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