Para os turistas, Jaipur costuma ser a porta de entrada para o estado do Rajastão. E não demora muito para entender porque ela é conhecida como “The Pink City” ( Cidade Rosa). Caminhando pelo centro histórico, todos os prédios são pintados dessa cor e, como tudo na Índia, existe uma razão para isso.

Em 1876 o Marajá Sawai Ram Singh estava doido para impressionar o Rei Albert da Inglaterra, que viajaria 17 semanas pelo país. Como Ram Singh leu no google soube que rosa era a cor que representa hospitalidade e boas-vindas, ele decidiu pintar a cidade inteira de rosa para receber o então rei.
Não sabemos se Albert ficou realmente impressionado, mas a esposa favorita do Marajá gostou tanto que convenceu o marido a garantir que Jaipur fosse sempre rosa. Desde 1877 existe uma lei que proíbe que os prédios sejam pintados de outra cor.
Mas tá achando que Jaipur é apenas uma cidade rosinha? Ela é uma combinação fascinante de fortes, encantadores de cobras, palácios de marajás, fortes e elefantes coloridinhos andando por aí. 😉
Ficamos uma noite e dois dias inteiros na cidade e deu para visitar tudo que queríamos. Ficamos no Magpie Villa, um dos melhores hotéis dessa viagem. A dona ainda foi super atenciosa e fez nosso café da manhã de madrugada, pois íamos sair bem cedo.

O principal cartão-postal de Jaipur é o Hawa Mahal (Palácio dos Ventos), pois sua arquitetura permite que sempre role um ventinho por ali, mesmo nas épocas mais quentes. Uma construção diferentona com quase mil janelas, que servia para que as mulheres do palácio pudessem observar a rua sem serem vistas.
O Hawa Mahal é aberto para visitantes e a entrada custa 200 rúpias ( cerca de US$ 3). Achei bem legal.

Outro ponto interessante é o Jantar Matar, observatório astronômico construído no século 18.por ordem do Marajá Sawai Jai Singh II que sempre foi fascinado pelo tema. A entrada também custa 200 rúpias.

Quem passar pelo lago artificial também pode ver o Jal Mahal ( Palácio das Águas), que era usado como base de tiro para os marajás caçarem patos e ficou abandonado por bastante tempo. Ele não é um palácio propriamente dito, já que não possui quartos. Quando fomos, não era possível visitar o local.

Para muitos, o Amber Fort é o ponto alto da visita à Jaipur. Ele fica a 7 km da cidade e é possível chegar lá de táxi – o preço sempre deve ser negociado antes. A entrada custa 200 rúpias. Lá é possível fazer parte do trajeto do forte em cima de elefantes, mas como a domesticação desses animais é bem cruel, acho desaconselhável e é melhor fazer tudo a pé mesmo.
A construção data de 1592 e mistura elementos mulçumanos e hindus. Acho que vale muito gastar umas horinhas por lá.

De lá, seguimos para o , que pode ser visto de qualquer ponto da cidade e foi construído no século 18. Ele tem uma vista massa de vários pontos de Jaipur.

O terceiro forte do dia ( ufa!), foi o Jaigarh, que é contactado ao Amber Fort por meio de túneis subterrâneos. Acho interessante fazer os três, pois as histórias se complementam, mas caso você não tenha tempo / paciência, opte pelo Amber Fort.
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