Todos os dias, centenas de turistas chegam à cidade de Agra, na índia. A maioria deles chega com o intuito de conhecer o principal cartão-postal indiano, o Taj Mahal. Neste post, você pode saber tudo sobre o Taj, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
Mas nem só de Taj Mahal vive Agra e há outros locais que merecem a visita. Ao todo, passei duas noites por lá e acho que foi o suficiente. O aeroporto da cidade está desativado e é possível chegar de trem ou carro, geralmente saindo de Delhi.
O trajeto entre Delhi e Agra demora umas três horas. Como contratei um motorista e acabei parando em outros pontos pontos no caminho, minha viagem durou cinco horas. O motorista trabalhava para agência de turismo do hotel em Delhi, achei uma maneira muito segura e evitou muitas dores de cabeça. Ele custou em torno de $ 55 dólares por dia, então se você tiver alguém para dividir, vale muito a pena. Ah! Nunca pegue um motorista aleatório, especialmente se você for mulher.
Fazer parte da viagem de carro foi uma ótima escolha, pois pude fazer tudo no meu tempo e parar em alguns lugares que queria. Além disso, vi uma Índia que não teria visto da janelinha do trem 🙂
No caminho, paramos em Mathura, onde visitamos o templo onde nasceu o deus Krishna. Não é permitido nenhum tipo de registro fotográfico e também não vi nenhum turista por lá. Acho que para quem possui uma relação próxima com a religião Hindu vale a pena a visita, mas caso contrário dá para pular o passeio sem peso na consciência. O que me marcou mesmo na cidade foi a pobreza. Embora para muitos ela possa parecer redundante quando falamos de Índia, ali tudo era muito cru – justamente por não ser turistico.
Também paramos na Tumba de Akbar, em Sikandara, construída para um dos maiores imperadores mongóis e é bem bonita! A entrada custa 110 rúpias ( algo em torno de $1,70)

O que ver em Agra
Agra Fort
Este é o segundo monumento mais importante da cidade. Fica um pouco afastado, mas não é tão longe e tem uma vista bem bonita do Taj Mahal ( sempre ele…rs). Tombado pela Unesco, ele é uma cidade palácio, e foi onde o imperador Shah Jahan, que construiu o Taj Mahal, passou seus últimos anos de vida. A entrada custa 300 rúpias ( mais ou menos $4,60)
Tomb of I’timād-ud-Daulah
Também não tenho ideia de como se pronúncia. Por conta da ( leve) semelhança com o Taj Mahal, ele é conhecido como “Baby Taj” e isso facilita muito a vida. Se você tiver tempo, vale uma passada, mas é difícil se impressionar depois de ver o Taj…rs Também custa 110 rúpias ( $1,70)
Onde Ficar
Como o Taj era meu principal objetivo em Agra, queria um hotel perto e com vista para ele. Fiquei no Atulyaa Taj e foi uma ótima escolha. A equipe é atenciosa, dá para ir andando para o Taj e, sim, tem vista para o monumento. Recomendo e, na mesma rua, há outros diversos hotéis.
Veja mais opções de hospedagem em Agra aqui.
Onde Comer
Em alguns posts falei que a escolha mais segura para comer são restaurantes que tenham um fluxo maior de turistas. Meu restaurante favorito em Agra foi o Pinch of Spice, uma das melhores comidas que provei na Índia.
Um lugar muito famoso em Agra, é o Sheroes Hangout. Ele ganhou os noticiarios internacionais porque é foi fundado por mulheres que foram vítimas de ataque com ácido e possuem o rosto deformado. Infelizmente, isso é algo relativamente comum na Índia, e 500 mulheres foram vítimas deste tipo de violência apenas em 2015.
Além das fundadoras, a equipe é formada por estas vítimas. Além de um recomeço, esta é uma maneira de dar visibilidade a situação de vulnerabilidade das mulheres na Índia. O Sheroes Hangout, fica a poucos blocos do Taj Mahal. Acabei dessitindo de ir, por achar que ia ficar bastante chocada. Me arrependo bastante.
Mais posts sobre a Índia:
Como organizar uma viagem pra Índia
Dicas para mulheres viajando pela Índia
O que saber antes de viajar pra Índia
Varanasi, a cidade mais sagrada e fascinante da Índia
Onde se hospedar em Nova Delhi
Dicas para visitar o Taj Mahal
Jaipur, a Cidade Rosa do Rajastão